Desagravo ao Padre Fábio de Melo – por Ivar Hartmann*
“Não entendo de leis, mas a saidinha deveria ser permitida somente no Dia dos Finados – para que visitassem os túmulos dos que eles mataram.”
Alguém tem reparos? Cometeu alguma ofensa? Disse algo que não é o pensar dos brasileiros honestos e trabalhadores que já tiveram amigos ou parentes mortos por bandidos? Esqueceu, no entanto, dos seus leitores ignorantes, sem cultura, educação e respeito, incapazes de uma discussão de nível. Dois deles se manifestaram tachando o comentário, de forma estúpida e descabida de “m…”. Segundo a Wikipédia o Padre Fábio de Melo é um sacerdote católico, artista, escritor, professor universitário e apresentador.Formado em Teologia pela PUC-RJ e em Filosofia em Brusque, Santa Catarina. Fez pós-graduação em educação no Rio de Janeiro e mestrado em Belo Horizonte, na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia. Com 6 livros publicados e 11 CDs gravados. Juntos, venderam mais de 1,8 milhões de unidades. Apresenta o programa Direção Espiritual, transmitido pela TV Canção Nova. É um intelectual brasileiro muito acima da média pátria.
Com larga folha de serviços prestados, não aos católicos. Ao Brasil, por seu trabalho e sacerdócio. Agora vem o pior. O padre Fábio, em face destes comentários abjetos, resolveu deixar de usar o Twitter. Perdem seus seguidores pela maneira grotesca com que foi tratado. Quanto ao pai-assassino que saiu da cadeia, aquele do comentário do Fábio, a Justiça prendeu-o de novo: Escreveu o juiz: “Tratando-se de delito hediondo, verdadeiramente nefasto, com penas altas a descontar, toda prudência será necessária para colocar-se o cidadão de volta ao convívio social… O regresso ao seio social deve ser feito com toda a prudência possível”. Onde agora o comentário de “m…”? O p. Fábio estava certo.
*Ivar Hartmann é promotor público aposentado, colunista do diário Jornal NH, Grupo Sinos, Novo Hamburgo, RS, e colaborador do portal BrasilAlemanha e do informativo BrasilAlemanha Neues.