Papa Francisco diz que na sua infância ia muito ao estádio, junto com a família
Cidade do Vaticano (Rádio Vaticano) – O Santo Padre concluiu sua série de audiências, na manhã desta sexta-feira, recebendo, na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de 100 pessoas da Federação italiana de Futebol e aos jogadores e dirigentes dos times de futebol da Fiorentina e Napoli.
Em sua breve saudação aos desportistas, após agradecer-lhes a visita, o Papa recordou que eles representam uma responsabilidade social no ambiente esportivo. De fato, disse, o futebol na Itália, como na Argentina e em outros países, é um fato social e, por conseguinte, requer uma responsabilidade social, por parte dos jogadores profissionais, tanto no campo como fora.
A seguir, o Papa Francisco recordou que, quando era criança, foi muitas vezes ao estádio, sobretudo aos domingos, junto com sua família, do qual guardava muitas recordações alegres. Não fez, porém, segundo nossa fonte, nenhuma alusão ao jogo do seu San Lorenzo na 4ª. feira contra o Grêmio na Arena, em Porto Alegre, pela Libertadores, quando eliminou seu adversário das oitavas de final nos pênaltis (obs. da Redação BrasilAlemanha).
O Santo Padre desejou aos desportistas que o futebol e toda disciplina esportiva possam recuperar sua dimensão festiva. Hoje, o futebol é envolvido por grandes transações financeiras, por propagandas e negócios. Porém, disse, o fator econômico não deve prevalecer sobre aquele esportivo, porque arrisca de arruinar tudo, tanto em nível internacional, como nacional e local.
Por isso, acrescentou o Bispo de Roma, é preciso reagir positivamente, para restituir dignidade aos eventos esportivos. Os jogadores estão ao cento da atenção, sobretudo das jovens gerações e, portanto, devem ter uma grande responsabilidade. Por isso, exortou, “sejam verdadeiros desportistas”.
O esporte, concluiu o Santo Padre, contém um grande valor educativo para o crescimento da pessoa: crescimento pessoal, na harmonia de corpo e espírito, e crescimento social, na solidariedade, lealdade e respeito. Que o futebol possa sempre desenvolver esta potencialidade! (MT – Rádio Vaticano))