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Colunistas

17/03/2015

Hora de capitalizar Elis

São Paulo, tambor nacional, reprotagonizou domingo sua vocação de palco maior de manifestações populares, ensaiada com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade e consolidada com as Diretas Já e com despedidas trágicas monumentais de Elis Regi

São Paulo, tambor nacional, reprotagonizou  domingo sua vocação de  palco maior de manifestações populares, ensaiada com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade e consolidada com as Diretas Já e com despedidas trágicas monumentais de Elis Regina,  Airton Sena e Mamonas Assassinas. Sobre Airton Sena, uma equipe de TV alemã passou dias em São Paulo, cobriu tudo e voltou à Alemanha confessando não ter entendido nada...

Sobre a comoção nacional na despedida de Elis Regina talvez dissessem o mesmo, 33 anos atrás. O pior é que nem nós, seus conterrâneos gaúchos, entendemos até hoje o significado da “Pimentinha”, cuja imagem sonora não sabemos valorizar. Todos os dias, rádios, jornais, TVs, agências de viagem, operadores logísticos, meteorologistas, passageiros e familiares falam de nossos pontos de chegada e partida nacionais e internacionais: Aeroporto Internacional Salgado Filho, Terminal 1, Terminal 2.  São dois aeroportos, dois terminais e uma pista que não cresce, apesar das promessas. Quantas incongruências num só ponto, tão vital para a mobilidade e a economia dos gaúchos.  

Sugestão aos nossos administradores, capazes de piruetas de 180 graus e de bilhões de reais: separar os aeroportos, que são dois para o grande público (terminal é coisa de administração interna) e dar um nome a cada um! Que permaneça o velho Aeroporto Internacional Salgado Filho. E que os 70 anos de vida e 33 anos da morte de Elis Regina, até agora relegada ao ostracismo de São Paulo e à veneração brasileira de melhor cantora nacional de todos os tempos, emplaquem o aeroporto ampliado do atual Terminal 1 com sua fantasmagórica pista de 3.200 metros, quem sabe ainda neste século...

Não temos mais a portentosa VARIG, mas temos a prodigiosa Elis Regina.  A Varig é história, mas Elis vive! Sua voz continua embalando os sonhos paulistas e brasileiros. Que os “romeiros” do Brasil que nos visitam o ano inteiro nos associem a uma das maiores heranças culturais brasileiras. Quanto desperdício de imagem com a não associação da cantora de Romaria ao nosso rincão gaúcho!   

Sílvio Aloysio Rockenbach, editor de BrasilAlemanha



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