matéria de: Ivan Seibel
Muito já se escreveu sobre esta verdadeira fuga dos pomeranos do Báltico durante o século XIX. A tentação para seguirem em direção a este verdadeiro Canaã, como eram pintados os assentamentos no Novo Mundo fez com que cerca de 400.000 pessoas seguissem para a América do Norte e dezenas de milhares para a África do Sul, Austrália, Chile e América Central. Estimativas indicam números que talvez passam de 5.000 ou 6.000 migrantes que foram encaminhados voluntariamente ou até involuntariamente para o Império do Brasil. Foi uma época em que a Pomerânea tinha cerca de 1 milhão de habitantes e a maioria destes vivia debaixo de muita carestia. É perfeitamente compreensível que os governos europeus tentassem de livrar de uma população difícil de ser alimentada, até mesmo porque também a natalidade nestas regiões apresentava um crescimento assustador. Os mais pobres dos pobres tinham que dar espaço a esta população rural que a cada dia procurava por novas abrigos nos cortiços das periferias urbanas. Assim, a diáspora pomerana para o Novo mundo foi sendo oferecido como uma irrecusável oportunidade de alimentar tantas bocas. Também no Brasil os grandes espaços despovoados passaram a ser oferecidos como um paraíso onde a terra manava leite e mel.
Seria isto por hoje.
Seu Ivan Seibel
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